Estou no meio
de um processo para definição de uma tatoo, já sei o que quero, ‘caveiras
mexicanas’, sim!
Caveiras no
plural... Com que me falta além dão desenho perfeito e dinheiro?!
Agora como é
de praxe, alguém me pergunta: ‘porque caveiras mexicanas?’
Sempre tem que
haver um por quê? Ou uma historinha para contar?
A minha
primeira tatoo a Severina foi por acaso... vi a imagem na panturrilha de uma
garota num show em SSA e meses depois por acaso vi a foto numa revista...
algumas modificações feitas pelo tatuador e voalá Severina vai me acompanhar
até o além...
Ahh o projeto ‘meu
morto preferido’ é por conta da origem do simbolismo da ‘caveira mexicana’ ...
Como uma coisa leva a outra essa pode ser a história sobre tatoo q você tanto
queria ouvir?!
Para cada
caveira um ‘muerto’ na minha contabilidade são três por enquanto... hahahaha
Não
necessariamente desencarnados e muito menos com sentido pejorativo... Digo isso
por acreditar que para uma pessoa morrer não precisa ir para o além, inferno,
purgatório ou paraíso, basta deixa de existir na nossa vida e seja qual for
essa morte, espiritual, física, virtual ou ocasionalmente temporal. Assim meus ‘muertos’
estão sempre vivos e comigo.
Entonces ao
piolhar na internet acabei por encontrar essas explicações básicas para o
conceito...
Além de
algumas imagens possíveis candidatas.
No México, o
Dia dos Mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no
dia 2 de novembro. Começa no dia 31 de outubro e coincide com as tradições
católicas do Dia dos Fiéis Defuntos e o Dia de Todos os Santos. Além do México,
também é celebrada em outros países da América Central e em algumas regiões dos
Estados Unidos, onde a população mexicana é grande. A UNESCO declarou-a como
Patrimônio da Humanidade.
As origens da
celebração no México são anteriores à chegada dos espanhóis. Há relatos que os
astecas, maias, purépechas, náuatles e totonacas praticavam este culto. Os rituais
que celebram a vida dos ancestrais se realizavam nestas civilizações pelo menos
há três mil anos. Na era pré-hispânica era comum a prática de conservar os
crânios como troféus, e mostrá-los durante os rituais que celebravam a morte e
o renascimento.
O festival que
se tornou o Dia dos Mortos era comemorado no nono mês do calendário solar
asteca, por volta do início de agosto, e era celebrado por um mês completo. As
festividades eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a
"Dama da Morte" (do espanhol: Dama de la Muerte) - atualmente
relacionada à La Catrina, personagem de José Guadalupe Posada - e esposa de
Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos. As festividades eram dedicadas às
crianças e aos parentes falecidos.
É uma das
festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus
parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces preferidos
dos mortos, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar.
Símbolos
Caveira dos
Dia dos Mortos feita com açúcar, chocolate, e amaranto
Caveiras de
doce. Têm escritos os nomes dos defuntos (ou em alguns casos de pessoas vivas,
em forma de brincadeira que não ofende em particular o aludido) na frente. São
consumidas por parentes e amigos.
Pan de muerto
(pão de morto), comida típica do feriado.
Pan de muerto (do espanhol: pão de morto).
Prato especial do Dia dos Mortos. É um pão doce enfeitado com diferentes
figuras, desde simples formas redondas até crânios, adornados com figuras do
mesmo pão em forma de osso polvilhado com açúcar.
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